Na decisão, Moraes diz
que Silveira agiu com "completo desrespeito e deboche" diante de
decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal.
O ministro do Supremo também
destacou que o ex-deputado danificou a tornozeleira eletrônica que tinha
de usar e continuou com ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral,
"colocando em dúvida o sistema eletrônico de votação auditado por diversas
organizações nacionais e internacionais".
Fontes da Polícia Federal
afirmam que mais de R$ 270 mil foram apreendidos na casa do
ex-parlamentar no momento da prisão.
Com apoio de Bolsonaro,
Daniel Silveira se candidatou ao Senado pelo Rio de Janeiro, em outubro de
2022. Ele recebeu 1,5 milhão de votos, mas não se elegeu.
Com isso, ficou sem mandato
e perdeu o foro privilegiado nesta quarta (1º), quando os novos parlamentares
tomaram posse.
Daniel Silveira está sujeito
a medidas cautelares desde que foi condenado pelo STF, em abril de 2022, por
estímulo a atos antidemocráticos e ataques a autoridades e instituições.
O senador Marcos do Val
(Podemos-ES) anunciou em uma rede social, nesta quinta-feira (2), que pedirá
afastamento do mandato. Ele foi eleito em 2018 e, com isso, tem mandato vigente
até 2026.
Em conversa com a GloboNews, Marcos do Val afirmou que um dos fatores que levaram à decisão foi um diálogo presenciado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), logo após as eleições de outubro, em que o então deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) teria proposto uma ação golpista ao parlamentar. A denúncia provocou uma agitação inesperada no Congresso e complica ainda mais a vida de Bolsonaro.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário