Durante a solenidade, que não
contou com a presença da autora da lei que lamentou através de suas redes
sociais estar em viagem e não pode comparecer, foram entregues a D. Elizabeth
uma cópia da lei e uma placa alusiva a lei sancionada ainda no ano passado,
além de falas do prefeito, vereadores Siqueirinha e Luciano Pacheco; da irmã de
Ednalva, Edileuza; e da Secretária da Mulher, Micheline Valério. O evento
contou ainda com as presenças de outros secretários, policiais que fazem parte
da Patrulha Maria da Penha.
Ednalva Leite foi uma mulher
à frente de seu tempo, formada em matemática e que foi brutalmente assassinada
aos 25 anos, com 21 facadas, pelo seu próprio marido, no dia 04 de fevereiro de
1990. Assassinada porque o então marido não aceitava o fim do relacionamento. Na
época, sua morte rendeu manchetes de jornais, manifestações nas ruas de
Arcoverde, mas o acusado de sua morte nunca foi punido.
Segundo a vereadora Zirleide
Monteiro, a lei chegou “para reforçar ainda mais a luta contra a violência às
mulheres em nosso município, ampliando o leque de ações e criando mecanismos
para que os órgãos públicos e demais entidades da sociedade civil possam
trabalhar sobre o tema nos diversos segmentos de nossa sociedade”.
Wellington Maciel disse se sentir “honrado, como Prefeito da nossa cidade, em ajudar a fazer história e firmar esse compromisso permanente pela vida das mulheres. Agradeço a Vereadora Zirleide pela iniciativa, à Secretária Micheline e todos que contribuíram para esse momento”, ressaltando que após 32 anos o governo e essa lei promovem uma reparação histórica estabelecendo um marco legal de compromisso com a luta pelo fim da violência contra as mulheres.
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