Pouco antes das 10h30, uma
equipe da corporação chegou ao 4º Batalhão da Polícia Militar do DF, no Guará,
onde ele está preso. No entanto, o ex-ministro disse que não tinha
declarações a dar aos investigadores. Os servidores deixaram o local pouco
antes das 12h.
Torres é alvo de
investigação por suspeita de omissão na contenção dos atos terroristas
cometidos por bolsonaristas radicais nas sedes dos três poderes, em Brasília,
no dia 8 de janeiro. Na data, ele chefiava a segurança pública do DF. Ele
nega conivência com os atos.
Torres era secretário de
Segurança Pública do Distrito Federal quando ocorreram a invasão e
depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF por bolsonaristas
radicais que defendem um golpe para derrubar o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
A suspeita é que Torres, em
conjunto com setores da Polícia Militar do DF e de militares, tenha atuado para
facilitar a ação dos terroristas bolsonaristas. O ex-ministro nega.
Ele estava em Miami, nos
Estados Unidos, e comprou passagem usando apenas os dois primeiros nomes,
Anderson Gustavo
A prisão de Torres foi
determinada na terça-feira (10), por Moraes. A decisão foi depois confirmada
pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).
Logo após a decisão se
tornar pública, Torres disse, pelas redes sociais, que se entregaria.
Torres assumiu a Secretaria
de Segurança Pública do Distrito Federal depois de deixar o Ministério da
Justiça, com o fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele foi nomeado por Ibaneis
Rocha (MDB), governador do DF que também foi afastado do cargo pela Justiça
após os atos terroristas de bolsonaristas em Brasília.
Torres era o responsável pelo comando da segurança pública do DF quando a depredação de 8 de janeiro aconteceu.
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