A esposa foi morta na cidade
de Cabo de Santo Agostinho, a cerca de 37 quilômetros da capital, Recife,
onde invadiu o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), e atirou contra os
colegas. Um policial morreu e três ficaram feridos. O assassino, que trabalhava
no batalhão, se matou após o crime. O policial se chama Guilherme Barros e
disparou sete vezes contra a esposa grávida.
A mulher foi socorrida por
familiares e levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Cabo de Santo
Agostinho, mas nem ela nem o bebê resistiram aos ferimentos.
Após os disparos contra a
esposa, o PM parou um carro que passava pela rua e foi até o batalhão em que
trabalhava, onde entrou na sala de monitoramento e disparou contra os colegas. O
policial se matou após os crimes.
O caso aconteceu no fim da
manhã. Em frente ao 19º BPM, a movimentação de pessoas e de policiais era
grande. Um veículo do Instituto de Medicina Legal (IML) também foi enviado ao
local.
O corpo do tenente morto foi
levado para o IML Recife. Dois PMs baleados no batalhão foram levados para o Hospital
Português, na área central da cidade.
Um terceiro policial foi
levado para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, também no centro do
Recife, de onde já recebeu alta.
Entre os feridos está uma
major, que precisou de doação de sangue e contou com a ajuda de colegas da
corporação (veja abaixo outros detalhes sobre as vítimas).
A SDS informou que os crimes
que ocorreram na sede do 19º BPM serão apurados por meio de Inquérito Policial
Militar, enquanto o assassinato da esposa do soldado Guilherme será apurado
pela Polícia
Civil.
A morte de Claudia Gleice da
Silva, no Cabo de Santo Agostinho, foi registrada como feminicídio pela Força
Tarefa de Homicídios. Segundo a corporação, as investigações serão conduzidas
pela 14ª Delegacia de Polícia de Homicídios.
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