Caio falou que os cortes foram
feitos “sem o mínimo cuidado, zelo com o servidor que tem conta a pagar e do dia
da noite foi cortado insalubridade da saúde”. Ele reconheceu que pode ter gente
recebendo irregularmente, mas todos não podem pagar a conta. Segundo o
presidente do Sintema, o município pagava de insalubridade 40% sobre o menor
salário, mas do total de servidores atingidos, cerca de 120 receberam a gratificação
no percentual de 20%.
Após uma reunião na tarde
desta terça-feira (6), a Secretaria de Saúde ficou de entregar até o dia 20 de
dezembro uma resposta definitiva sobre a questão. Entre as respostas o LTCAT (Laudo
Técnico das Condições Ambientais de Trabalho) que definiu as gratificações de
insalubridades de cada servidor a partir de novembro. Houve questionamentos
sobre a capacidade da empresa realizar o trabalho.
O presidente do Sintema revelou que a entidade fez a proposta de que os valores cortados fossem repostos,
a avaliação feita da insalubridade fosse desconsiderada por erros e se abrisse
uma negociação permanente. Disse ainda que os servidores concordaram em receber
30% até que seja feito um estudo correto e a implantação do plano de cargos e carreiras,
prometido para até o final deste ano.
A vereadora Célia Galindo
(PSB) ressaltou que os 40% de insalubridade foi dado pelo período da pandemia e
só fosse tirado, após um estudo. Ela criticou a forma como aconteceu os cortes
que prejudicou dezenas de servidores e lembrou que a questão do Plano de Cargos e Carreiras se arrasta há vários governos.
Por sua vez a vereadora Zirleide
Monteiro (PTB) falou que a secretária reconhece que houve falta de comunicação
e que é preciso resolver essa questão o quanto antes. Afirmou que irá em
busca das informações para que possa ajudar o sindicato e governo na melhor
solução para essa questão que afeta o funcionalismo da saúde.
Já o líder do governo, o vereador
Luciano Pacheco (MDB) também se disse surpreso com o tema, afirmando não ter
sido chamado na administração, saúde ou pelo sindicato para tratar do assunto. Disse
não ter informações sobre a polêmica da insalubridade, afirmando que cobrou uma
reunião dos vereadores com a secretaria e equipe técnica, encontro esse
ocorrido ainda nesta terça (6). Disse que não concorda como aconteceu, de forma
surpreendente para os funcionários, mas que o governo do prefeito Wellington
foi o que melhorou os salários dos servidores, incorporando gratificações que
antes não contavam para a aposentadoria.
O líder do governo ressaltou
que a insalubridade de 40% foi definida em lei apenas para os servidores da
saúde que estavam na linha de frente durante o surto da pandemia, mas sem
explicações pagaram a todo mundo. Lembrou que a lei tinha um tempo de validade,
mas na reforma administrativa votada pelos vereadores foi mantida a
insalubridade de 40% por 10 meses, se encerrando exatamente em outubro. Ressaltou que o prefeito precisa cumprir a lei, caso contrário será responsabilizado.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário