A determinação foi do
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reiterando
que as polícias militares dos estados são capazes de desobstruir rodovias
federais bloqueadas e identificar, multar e prender os responsáveis.
Normalmente isso cabe à PRF,
mas o STF determinou que as polícias militares têm "plenas atribuições
constitucionais e legais para atuar" na questão.
Entre os governos dos
estados que determinaram que a PM atue para liberar as rodovias no país
bloqueadas por bolsonaristas estão: Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo,
Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Maranhão, Bahia, Goiás e Mato
Grosso.
Em Pernambuco, o
governo estadual afirmou que vem atuando desde ontem em apoio à Policía
Rodoviária Federal (PRF) e que as operativas da Polícia Militar estão
sendo empregadas nesses trabalhos de garantia do fluxo em rodovias federais;
No Amapá e
no Tocantins, o governo estadual ainda não se manifestou, mas a PM está
atuando no desbloqueio das vias.
O governo do Acre foi
o único que informou até o momento que não recebeu oficialmente a decisão
da Justiça e que, portanto, ainda não acionou as forças de segurança
estadual.
Um balanço da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) divulgado em entrevista realizada no início da tarde
desta terça indicou que havia 267 pontos de interdição ativos no país. O
órgão também informou que 330 manifestações haviam sido desfeitas até 13h30 de
hoje.
Em alguns locais, a PM chegou a usar bomba de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes, como ocorreu em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. No Rio Grande do Norte, houve uso de spray de pimenta.
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