Com isso, a Câmara coloca em risco vários serviços da prefeitura, entre eles: o TFD, a distribuição de medicamentos e até de água na zona rural. Diante a omissão do Poder Legislativo, a prefeita acionou o Ministério Público.
“Hoje apresentamos uma
representação contra a Câmara Municipal, por não votar os projetos que garantem
os recursos para os serviços básicos em nosso município. Floresta assumiu um
ritmo de trabalho que não deve ser interrompido. A continuidade do projeto do
cuidado com a cidade e com as pessoas depende do bom senso e compromisso de
todos os vereadores. Cidadãos e cidadãs, peço que fiscalizem e cobrem do
Legislativo uma posição frente a essa situação emergencial que nosso município
se encontra”, disse Rorró.
Segundo a vice-prefeita Bia
Numeriano, que acompanhou a prefeita no Ministério Público, caso a Câmara de
Vereadores continue a se negar a votar o projeto de suplementação orçamentária,
a prefeitura não terá como garantir o Transporte Fora de Domicílios dos
pacientes que precisam fazer tratamento de saúde em outros municípios, os
estudantes poderão ficar sem o transporte escolar por falta de combustível e a
população da zona rural sem a distribuição de água. Sem a suplementação, a prefeitura
não pode empenhar e nem pagar esses serviços.
“Basta apenas o voto
responsável da suplementação orçamentária pela Câmara de Vereadores. Quando
deixam de votar projetos fundamentais como estes, não é a mim que estão
perseguindo, mas ao povo florestano. Esse ato do Legislativo é uma injustiça
contra os florestanos”, concluiu a prefeita Rorró Maniçoba. “A população não
pode ficar desassistida dos serviços básicos. Pedimos sensibilidade”, finalizou
Bia Numeriano.
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