A Advocacia-Geral da União
(AGU), nessa quarta-feira (10), protocolou junto à Corte petição em que
informou não se opor à transferência dos recursos. O dinheiro enviado pela
União está em uma conta judicial e, para poder ser movimentado por Pernambuco,
deve ser depositado em uma conta específica na Caixa Econômica Federal
(CEF).
Têm direito aos recursos
trabalhadores da educação que atuaram na rede estadual de ensino em
Pernambuco entre os anos de 1996 e 2007. No período, houve erro no repasse
do fundo destinado pela União ao Estado, que cobrou os valores na Justiça em
uma ação que tramita no Supremo há 20 anos.
Agora a
Procuradoria-Geral do Estado (PGE-PE) aguarda a decisão de Luiz Fux e, em nota,
afirmou que acompanha o processo de forma permanente por meio da Regional de
Brasília e do Gabinete do procurador-geral.
"Assim que houver a
entrada dos valores na conta específica do Estado, as Secretarias de
Administração e Educação estão preparadas para fazer esse repasse para as
contas de pagamento", afirmou a procuradora-geral adjunta de Pernambuco,
Giovana Ferreira. Para esta quinta-feira (11), não há previsão de agenda
no Supremo Tribunal Federal (STF) em razão do Dia do Advogado, feriado
judiciário.
Ao todo, segundo a SEE, 62.500 vínculos serão contemplados com o rateio. Deste total, 52 mil são servidores, sendo 35 mil com vínculo ativo com o Estado e 17 mil sem vínculo ativo. Os repasses serão feitos de forma fracionada: 40% em 2022, mais 30% em 2023 e os 30% restantes em 2024.
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