Na
gravação, Daniela Magalhães da Nóbrega afirma a uma tia, dois dias após a morte
do irmão numa operação policial na Bahia, que ele soube de uma reunião
envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um “arquivo
morto”.
“Ele
já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um
arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele,
já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele
já sabia disso, já. Foi um complô mesmo”, disse ela na gravação autorizada pela
Justiça.
Procurados, o Palácio do Planalto e a defesa de Daniela não se posicionaram sobre o conteúdo das escutas. Leia a íntegra da reportagem de Italo Nogueira e ouça o áudio na Folha de S. Paulo.
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