Constam
na relação o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os ex-ministros da
Saúde Eduardo Pazuello e das Relações Exteriores Ernesto Araújo e
o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten (veja
lista abaixo).
A
medida, na prática, indica que o relator vê indícios de crimes por parte desses
investigados. A lista já foi encaminhada ao presidente da CPI, senador Omar
Aziz (PSD-AM).
Cabe
a Renan Calheiros como relator, ao final dos trabalhos, elaborar um parecer e
encaminhar ao Ministério Público eventuais pedidos de indiciamento.
Passam
a ser investigados:
Marcelo
Queiroga, ministro da Saúde
Eduardo
Pazuello, ex-ministro da Saúde
Ernesto
Araújo, ex-ministro de Relações Exteriores
Fabio
Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social da Presidência
Mayra
Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde
Nise
Yamaguchi, médica defensora da cloroquina e suposta integrante do
"gabinete paralelo"
Paolo
Zanotto, virologista defensor da cloroquina e suposto integrante do
"gabinete paralelo"
Carlos
Wizard, empresário e conselheiro de Pazuello e suposto integrante do
"gabinete paralelo"
Arthur
Weintraub, ex-assessor especial da Presidência e suposto integrante do
"gabinete paralelo"
Francieli
Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização
Marcellus
Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas
Elcio
Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde
Hélio
Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos
Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde
Luciano
Dias Azevedo, anestesista da Marinha apontado como autor de proposta para
alterar a bula da cloroquina, substância sem efeito contra a Covid
"Por
que isso? Porque acentua um momento importante da investigação. Segundo, em
português claro, significa dizer que com relação a essas pessoas, contra os
quais já acessamos provas e indícios, nós precisamos mudar o patamar da própria
investigação, transformando-os em investigados. Isso é bom para a investigação
e é bom, também, para a segurança jurídica do próprio investigado", diz
Renan.
"A
partir da declaração dessa condição, ele passa a ter acesso a informações e
acesso às provas e indícios que estão sendo juntados na investigação",
explicou.
Dos
nomes que compõem a lista, Francieli, Weintraub, Wizard, Zanotto, Angotti Neto
e Dias Azevedo ainda não prestaram depoimento à comissão. Cinco dos seis já
tiveram pedidos de convocação aprovado – a exceção é o anestesista Luciano Dias
Azevedo.
Além
disso, Francieli, Wizard e Zanotto também tiveram os pedidos de quebras de
sigilo aprovados.
Queiroga
investigado
A
inclusão de Marcelo Queiroga na lista não reuniu consenso entre os membros da
CPI. Ao anunciar os nomes, Calheiros afirmou que a participação de Queiroga ao
depor à CPI foi "pífia, ridícula", e que celebrou contratos para
aquisição de vacinas por preço mais alto que os acordos anteriores.
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