Durante
a sessão, o desembargador relator, Rodrigo Cahu Beltrão, começou a ler seu voto
sobre os embargos de declaração interposto pelos prefeito e vice cassados. Ao
analisar as omissões apontadas pelos advogados da defesa, os 40, o relator,
desembargador Rodrigo Cahu Beltrão rebateu cada um dos embargos apresentados as
06 irregularidades que provocaram a cassação da chapa por abuso de poder
político e econômico.
Em
um dos pontos, a imputação 07, que consta de um áudio da ex-prefeita Madalena
Britto, ele relembrou que a mesma confirmou a conversa, que os advogados
queriam desconsiderar, e nela, segundo o desembargador, a ex-prefeita cometeu
abuso de poder político ao dar a entender que “quem estivesse com ela não
perderia o emprego”. Os advogados alegavam que a corte teria tido uma interpretação
errada do caso. Recurso negado, assim como os demais questionados pela defesa
de Wellington, Israel e Madalena.
O desembargador
Rodrigo Cahu Beltrão afirmou em seu voto que se considerar o conjunto de todas
as ações comprovadas nos autos, se confirma o abuso de poder político e
econômico. “Os atos imputados isoladamente demonstram gravidade e ainda mais se
realizados em conjunto. Todas as ações foram orquestradas para desequilibrar o
pleito”, afirmou.
Votaram
na sessão do Tribunal Regional Eleitoral o presidente da corte, desembargador
Frederico Neves, além dos desembargadores Carlos Gil Filho, Edilson Pereira Nobre,
Carlos Frederico, Cátia Luciene, tendo ainda presente o Procurador Eleitoral,
Wellington Saraiva, que tinha dado parecer negando os recursos e mantendo a
sentença de cassação da chapa.
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