O
número é mais do que o dobro do registrado há cerca de dois meses. Em 10 de
novembro, para se ter uma ideia, eram 9.380 pacientes com a doença provocada
pelo coronavírus em curso.
A
partir da segunda quinzena de novembro e durante todo o mês de dezembro, a
escalada de casos foi expressiva, impulsionada por feriados, aglomerações
políticas, eventos/festas irregulares e praias lotadas.
O
abandono do isolamento social por alguns não é fator isolado. Junto a isso, está
um certo relaxamento com outros protocolos sanitários, como o uso correto das
máscaras e a higiene frequente das mãos.
Nesta
semana, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, citou que há quase
mil pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de todo o Estado
com suspeita de terem a Covid-19. Isso fora os pacientes que já têm
diagnóstico fechado. E alertou que as praias lotadas causam impacto visual, mas
que o vírus circula com força do Litoral ao Sertão.
Isso
pode ser comprovado através dos dados do Instituto para Redução dos Riscos e
Desastres de Pernambuco (IRRD). A última atualização feita pelo grupo sobre os
casos ativos por município de residência do paciente, realizada
nessa quinta-feira (7), mostra que há municípios que merecem atenção em
todas as áreas do Estado.
Jaboatão
dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), aparecia como o mais
comprometido, com 2.060 pacientes ativos, entre quadros graves e leves. O
município é também o que tem mais residentes internados em leitos de UTI com
diagnóstico confirmado para a Covid-19 de acordo com o boletim da SES-PE
desta sexta.
Em
seguida, vinha Petrolina, no Sertão, com 1.399 pacientes ativos. O
município é segundo também no número de residentes internados em UTIs com
quadro confirmado de infecção pelo coronavírus. Mas há cidades com número
elevado de casos ativos também no Agreste, nas zonas da Mata e na região
litorânea.
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