
O
Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União
(TCU) solicitou, nesta segunda-feira, 9, que a Corte apure indícios de
irregularidades no edital do Ministério da Educação que pretende adquirir mais
de 3 milhões de kits escolares. Na representação encaminhada aos ministros, o
subprocurador-geral Lucas Furtado alerta os prefeitos e demais entes públicos a
não destinarem recursos para essa finalidade, uma vez que “estarão adquirindo
materiais a serem fornecidos por empresas acusadas de corrupção”.
O
ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou pelo menos quatro vídeos
nas suas redes sociais pedindo que prefeitos cobrem dos deputados federais a
destinação de emendas parlamentares para a compra dos kits, que contém lápis,
caneta, borracha, giz de cera, entre outros materiais escolares. O volume da
compra pode chegar a R$ 406 milhões.
Na
última sexta-feira, o Estado revelou que, mesmo tendo sido
alertada de que a Brink Mobil e seu proprietário, Valdemar Abila, são acusados
de envolvimento em um esquema que desviou R$ 134,2 milhões de dinheiro público
da saúde e da educação na Paraíba, a diretoria do Fundo Nacional de
Desenvolvimento de Educação (FNDE) decidiu prosseguir com a contratação da
empresa.
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