
O
ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou
neste domingo (22) a transferência de R$ 1,6 bilhão recuperados pela Lava Jato
da educação para a saúde.
Os
recursos serão usados no combate ao novo coronavírus. O dinheiro é resultado de
multas em razão de casos de corrupção descobertos na Petrobras.
O
volume estava previsto, em acordo firmado em 2019, para irrigar programas do
MEC (Ministério da Educação) e mais três pastas: Cidadania, Ciência e Mulher,
Família e Direitos Humanos.
O
ministro Abraham Weintraub (Educação), porém, não havia dado destinação aos
recursos.
Moraes
atendeu neste domingo pedido feito pela PGR (Procuradoria-Geral da República)
para o enfrentamento da Covid-19.
Concordaram
com a sugestão do procurador-geral Augusto Aras a Câmara, o Senado e o próprio
governo Jair Bolsonaro, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União).
O
ministro do STF, com a decisão, aceitou o ajuste no acordo fechado em setembro
do ano passado.
Ele
ordenou a imediata destinação do dinheiro do MEC para o Ministério da Saúde
"para o custeio das ações de prevenção, contenção, combate e mitigação à
pandemia do coronavírus (Covid-19)".
Para
justificar a decisão, Moraes escreveu que "o direito à vida e a saúde
aparecem como consequência imediata da consagração da dignidade da pessoa
humana como fundamento da República Federativa do Brasil".
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