
A venda
de coletes do serviço de mototáxi por políticos utilizando-se de laranjas foi
mote de debate na Câmara Municipal de Arcoverde. O tema foi levantado pela
vereadora e presidente da Casa James Pacheco, Célia Almeida Galindo (PSB). Segundo
ela, um cidadão que mora em outra cidade tem seu nome sendo utilizado como
proprietário de um colete do serviço na cidade. Segundo informações que estão sendo levantadas pela Folha, o permissionário do serviço (dono do colete) seria de Sertânia, aonde trabalha em outra atividade.
O vereador
João Taxista em aparte disse que os coletes quando foram dados passaram pelas mãos
de vereadores, sem citar nomes, e que 80% deles são alugados, mesmo diante dos
olhos da Arcotrans, responsável pela fiscalização do serviço no município.
Célia
disse sempre ter sido contra essa prática e nunca ter beneficiado ninguém de
sua família, apenas pessoas que realmente precisavam e utilizam para o seu
sustento. Sobre a venda de coletes, reafirmou que tal ato era "crime" que "Não pode acontecer isso"
Já
a vereadora Zirleide Monteiro (PTB) também se pronunciou e disse que diante das
graves denúncias deveria ser aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI
para aprofundar as investigações e apontar os responsáveis pela venda, compra e
aluguel de coletes de mototáxi em Arcoverde. Proposta que contou com a apoio da
própria presidente da casa (Célia) e da vereadora Cybele Roa (Avante).
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