
A
Corregedoria Geral da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) de Pernambuco
informou, por meio de nota, que vai apurar as denúncias feitas por Lucinha
Mota, mãe da menina Beatriz Angélica, assassinada em dezembro de 2015, no
Colégio Auxiliadora, em Petrolina. Como este Blog mostrou ontem (16), Lucinha
esteve no Recife e levou documentos que apontam possível envolvimento de um
agente público nas investigações. Os documentos, segundo ela, foram obtidos
através de investigação particular paralela ao Estado.
À
TV Jornal, Lucinha afirmou que existem provas de que um perito do caso
esteve no colégio para elaborar o plano de segurança. Sem citar data, ela
contou que esse plano de segurança foi feito depois do crime ter ocorrido. Além
disso, de acordo com Lucinha Mota, existe a suspeita de que outros agentes
públicos também estão atrapalhando o caso. Ela também informou a situação ao
Ministério Público estadual (MPPE).
De
acordo com a Corregedoria da SDS, “serão ouvidas as partes envolvidas e
testemunhas, além da análise de documentos e outros materiais que colaborem com
esclarecimentos“. A corregedoria ainda destaca que, “se houver elementos
suficientes, poderá ser instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar
(PAD)“.
Também
em nota, o colégio Nossa Senhora Auxiliadora Petrolina ressalta que teve
conhecimento de informações, sobre denúncia apresentada por Lucinha Mota ao
Ministério Público de Pernambuco e Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa
Social, através da imprensa. “A instituição não teve acesso, oficialmente, ao
teor da manifestação, portanto, não pode, neste momento, emitir qualquer
declaração sobre o assunto”, diz a nota, que ainda frisa: “A unidade de ensino
reforça que está acompanhando atentamente os desdobramentos da denúncia e no
momento oportuno manifestará sua defesa, caso se faça necessário”.
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