
O
presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo César Salomão
Filho, deu prosseguimento ao pedido do Paysandu de anulação do jogo contra o
Náutico, no último domingo, nos Aflitos, que garantiu ao Timbu o retorno à
Série B do Campeonato Brasileiro. Assim, o caso será julgado no STJD, em data
ainda não definida. Por outro lado, o presidente do órgão não suspendeu a
partida do próximo domingo, entre Juventude e Náutico, em Caxias do Sul, válida
pela ida da semifinal da Série C, como também queria a defesa do clube
paraense.
No
entanto, Paulo César Salomão negou a suspensão da primeira partida da
semifinal, alegando que isso traria prejuízo a outras equipes. Vale destacar
que a delegação do Náutico seguiu viagem nesta sexta-feira, para Caxias do Sul.
"É
que em que pese os ponderosos argumentos trazidos pela defesa da Impugnante,
revela-se inegável que o dano reverso que decorreria imediatamente em
consequência da medida vindicada, qual seja, a paralisação da fase final do
Campeonato Nacional da Série C, revela-se demasiadamente acentuado, não somente
para os Clubes envolvidos, mas para todo o Desporto, o que impede a sua
concessão", justificou.
O
Paysandu pede a anulação do confronto das quartas de final alegando erro de
direito, já que argumenta que o árbitro Leandro Pedro Vuaden marcou pênalti de
forma equivocada. De acordo com a visão dos advogados do Paysandu, o novo
entendimento da Regra 12, que fala sobre mão na bola, lista como exceção as
infrações de toque "se a mão ou braço estiver perto do corpo e não faça o corpo
artificialmente maior".
Assim,
a defesa do Paysandu alega que o jogador Caíque Oliveira cabeceou a bola na
direção do braço esquerdo do companheiro de equipe (Uchoa), que estava a uma
curtíssima distância, com o braço devidamente recolhido junto ao corpo e sem
fazer qualquer movimento.
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