Fabrício
Queiroz, ex-motorista e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro
(PSL-RJ), pagou R$ 133,5 mil em espécie por uma cirurgia no Hospital Israelita
Albert Einstein, em São Paulo.
A
informação foi publicada pelo jornal "O Globo". Inicialmente,
foi divulgado que Queiroz pagou R$ 64,5 mil em dinheiro para a unidade
particular de saúde. Mais tarde, outra informação foi confirmada, a de
que mais R$ 69 mil, também em espécie, foram pagos à equipe médica que
atuou na cirurgia para a retirada de um câncer no cólon.
O
advogado Paulo Klein, que defende Queiroz, confirmou as informações e disse que
ele não cometeu qualquer crime. O hospital informou que não comenta pagamento
de pacientes.
O
pagamento ao hospital foi feito em 14 de fevereiro. Na nota fiscal eletrônica
obtida pela TV Globo e pela GloboNews, o valor da despesa é de R$ 86 mil. Nela
consta um desconto de R$ 16 mil — o equivalente a 20% do custo. O total ficou
em R$ 70 mil.
Os
outros R$ 5.420 foram quitados por meio de cartão de crédito, como disse o
advogado dele à TV Globo.
O
defensor afirmou ainda que o dinheiro estava guardado para quitar negócios
imobiliários e que vê com naturalidade o fato de o Ministério Público
investigar a origem dos recursos.
Segundo
o advogado, a comprovação dos pagamentos com recursos próprios e dentro da capacidade
econômica de seu cliente reforçam que Queiroz não cometeu crime.
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