
Em
seu segundo discurso na cerimônia de posse de terça-feira (1º), no parlatório
do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro omitiu um
trecho que fazia referência à redução da desigualdade social.
A
versão original do texto, distribuída pela assessoria da equipe de transição do
novo governo, afirmava que investimentos em educação poderiam atenuar
as diferenças entre ricos e pobres no país.
"Pela primeira vez, o Brasil irá priorizar a educação básica, que é a que realmente transforma o presente e o futuro de nossos filhos e netos, diminuindo a desigualdade social", dizia o texto divulgado inicialmente.
"Pela primeira vez, o Brasil irá priorizar a educação básica, que é a que realmente transforma o presente e o futuro de nossos filhos e netos, diminuindo a desigualdade social", dizia o texto divulgado inicialmente.
Do
alto do parlatório, Bolsonaro interrompeu a frase na metade. Falou
sobre a educação e o futuro, mas não mencionou a desigualdade.
"Pela primeira vez, o Brasil irá priorizar a educação básica, que é a que
realmente transforma o presente e faz o futuro de nossos filhos", declarou
o presidente.
Bolsonaro leu
o discurso no parlatório em papel. À exceção desse trecho, o presidente desviou
poucas vezes do script e reproduziu textualmente quase todo o restante.
Nos
dois pronunciamentos de terça, Bolsonaro não fez menção à pobreza e
ao papel do governo no combate a desigualdades sociais. Disse
apenas que o brasileiro pode sonhar com melhores condições "para usufruir
do fruto do seu trabalho pela meritocracia".
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