Após
a delação bomba do empresário Joesley Batista, dono da JBS, que atinge
diretamente Michel Temer e acaba com seu governo, Brasília vive um Carnaval
antecipado.
Manifestantes
se concentram diante do Palácio do Planalto pedindo eleições diretas e Fora
Temer. A Polícia Militar utilizou spray de pimenta para afastar os
manifestantes. O buzinaço dos carros é intenso. A segurança do prédio da
residência oficial da presidência foi reforçada com soldados do Exército.
Nas
gravações em que Joesley levou ao STF, Temer apoia, em conversa com o
empresário, a compra do silêncio de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na prisão.
"Tem que manter isso, viu?". Temer divulgou uma nota negando tudo e convocou reunião de
emergência com ministros e auxiliares.