Seguindo
a linha do senador Renan Calheiros (PMDB) que não deu ouvidos a determinação de
seu afastamento da presidência do Senado pelo TSE, o prefeito de Buíque, Jonas
Camelo (PSD), também resolveu não dar ouvidos a Medida Cautelar do Tribunal de
Contas do Estado e promoveu a posse e nomeação de todos aprovados (352) no
último concurso realizado pela prefeitura.
A
solenidade foi na manhã desta terça-feira (27), no auditório da Pousada Santos,
que lotou com os concursados que sonham já estarem trabalhando a partir de
janeiro de 2017. O problema é que na última quinta-feira (22), a Conselheira
Substituta Alda Magalhães, deu parecer favorável à Medida Cautelar, suspendendo
as nomeações dos aprovados em concurso público realizado pela prefeitura de
Buíque.
De
acordo com a decisão da Conselheira, o prefeito Jonas Camêlo "se abstenha
de proceder a qualquer ato decorrente do Edital de n° 01/2016, sobretudo de
nomear e dar posse aos classificados". Ainda de acordo com a decisão
publicada na quinta (22), os aprovados serão nomeados após o agora prefeito
diplomado Arquimedes Valença, "verificar a efetiva necessidade
pessoal", que deve acontecer através de recadastramento feito nos
primeiros dias do seu governo.
Com
a solenidade desta terça-feira (27), o prefeito Jonas Camelo coloca o futuro
governo em situação delicada e passa por cima da decisão do Tribunal de Contas,
abrindo uma futura guerra jurídica entre concursados (agora empossados e
nomeados) e o novo prefeito Arquimedes Valença que assume a prefeitura no dia
1º de janeiro acobertado pela Medida Cautelar do TCE.