Apontado
e venerado como um símbolo da nova política, coincidência a mesma temática que
o PSB vem usando em Arcoverde, o nome do ex-governador Eduardo Campos não
parece ter ficado de fora da série de escândalos financeiros com dinheiro
público. O Ministério Público Federal apontou o ex-governador como
beneficiário, ao lado do senador Fernando Bezerra Coelho, como beneficiário do
esquema de lavagem de dinheiro descoberto pela Operação Turbulência.
O
esquema era operado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Eduardo
Freire Bezerra Leite, dois dos 18 denunciados pela Procuradoria da República no
Estado com base no inquérito que levou a Operação Turbulência.
De
acordo com o processo, os empresários agiam como agiotas para integrantes da
sua própria rede de contatos entre eles o “laranja” Paulo Cesar de Barros
Morato, encontrado morto um dia após a operação. As investigações concluíram
que esses clientes (Eduardo, Fernando e outros) recebiam empréstimos de
montantes altos, com juros de 2% e curto período de resgate. A “venda” do
dinheiro era uma forma de fazer o “branqueamento” dos recursos desviados das
empreiteiras.
O PSB desmentiu as investigações da Polícia Federal e defende a imagem de Eduardo Campos. O senador Fernando Bezerra diz em nota que são "absolutamente imprecisas" as afirmações feitas pela Procuradoria da Repúbica em Pernambuco na denuncia oferecida.
O PSB desmentiu as investigações da Polícia Federal e defende a imagem de Eduardo Campos. O senador Fernando Bezerra diz em nota que são "absolutamente imprecisas" as afirmações feitas pela Procuradoria da Repúbica em Pernambuco na denuncia oferecida.