Quando
todas as famílias comemoram o Natal sob o manto da crise e com o peru mais
magro, a prefeitura de Arcoverde não pode reclamar da vida, nem do dinheiro dos
impostos que sai do bolso dos cidadãos. Até esta data, a partir de 1º de
janeiro, a Prefeitura já contabilizou em suas receitas correntes um montante de
R$ 100.634.792,42 (cem milhões, seiscentos e trinta e quatro mil, setecentos e
noventa e dois reais e quarenta e dois centavos). Muito dinheiro para pouca
obra.
Do total das
receitas correntes, as receitas tributárias, que dizem direto as cobranças
feitas pela prefeitura, somam R$ R$ 9.745.439,83 com mais R$ 4.501.125,54 das receitas de contribuições e R$
4.681.638,66 das receitas de serviços.
Tudo fruto de taxas e impostos que a população de Arcoverde pagou e que foi
parar nos cofres da prefeitura sob o comando da socialista Madalena Britto,
segundo o Portal da Transparência.
Ainda no item de
receita tributária, no tocante as taxas, o elemento “taxas pela prestação de
serviços” tem a taxa de limpeza pública
que já arrecadou R$ 893.354,02 um valor 235,09% maior que o previsto que era de
R$ 380.000,00. Limpeza, que diga-se de passagem, bastante deficitária nos
bairros da cidade. Em outro elemento denominado Outras Taxas
p/Prestação de Serviços foram arrecadados R$ 810.532,06 (300,20%
a mais do previsto). Não especifica que outras taxas são essas, mas foram pagas
pelos contribuintes.
Em termos de
impostos, a prefeitura já arrecadou 58,33% do Imposto Predial previsto e 105,92%
do imposto territorial urbano que se somam sob a marca do IPTU. Juntos, já foram
pagos pelos arcoverdenses um montante de R$ 1.250.989,73 nestes itens. Na outra
ponta, o item Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza já rendeu aos cofres da prefeitura de
Arcoverde o montante de R$ 4.968.459,21
Na
parte que trata das transferências constitucionais, especificamente do estado,
destaca-se a referente a cota parte do IPVA, que já totaliza R$ 2.772.086,00. Frequentemente
equipes do Detran estão em Arcoverde para fiscalizar veículos e a lei seca e
terminam rendendo uma enxurrada de multas.
Por fim as transferências
correntes, que são aquelas feitas pelos Governo Federal e Estado, já somam: R$
79.476.791,74. Se por um lado a prefeitura reclama do governo que estaria
cortando recursos, por outro os cofres municipais nunca viram tanto dinheiro
vindo dos contribuintes. Recursos que até hoje não se traduziram em
desenvolvimento, obras e trabalho. Se multiplicarmos esse valor pelos três anos
da atual administração, seriam cerca de R$ 300 milhões arrecadados pela
prefeitura de Arcoverde.
E o resultado? Negativo.
Arcoverde perdeu cinco posições no Índice de Desenvolvimento Municipal da
Firjan e amarga um prejuízo incalculável com uma usina de asfalto que existe há
dois anos, já consumiu mais de R$ 2 milhões e só fez até agora 7 ruas que já
eram pavimentadas. Na área de pavimentação, a prefeitura vai chegar ao final do
seu governo com apenas uma cem ruas calçadas. Um número pífio diante da
carência dos bairros mais afastados.