sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Prefeitura de Arcoverde chega ao Natal com mais de R$ 100 milhões em receitas

          Quando todas as famílias comemoram o Natal sob o manto da crise e com o peru mais magro, a prefeitura de Arcoverde não pode reclamar da vida, nem do dinheiro dos impostos que sai do bolso dos cidadãos. Até esta data, a partir de 1º de janeiro, a Prefeitura já contabilizou em suas receitas correntes um montante de R$ 100.634.792,42 (cem milhões, seiscentos e trinta e quatro mil, setecentos e noventa e dois reais e quarenta e dois centavos). Muito dinheiro para pouca obra.

Do total das receitas correntes, as receitas tributárias, que dizem direto as cobranças feitas pela prefeitura, somam R$ R$ 9.745.439,83 com mais R$ 4.501.125,54 das receitas de contribuições e R$ 4.681.638,66 das receitas de serviços. Tudo fruto de taxas e impostos que a população de Arcoverde pagou e que foi parar nos cofres da prefeitura sob o comando da socialista Madalena Britto, segundo o Portal da Transparência.

Ainda no item de receita tributária, no tocante as taxas, o elemento “taxas pela prestação de serviços” tem a taxa de limpeza pública que já arrecadou R$ 893.354,02 um valor 235,09% maior que o previsto que era de R$ 380.000,00. Limpeza, que diga-se de passagem, bastante deficitária nos bairros da cidade. Em outro elemento denominado Outras Taxas p/Prestação de Serviços foram arrecadados R$ 810.532,06 (300,20% a mais do previsto). Não especifica que outras taxas são essas, mas foram pagas pelos contribuintes.

Em termos de impostos, a prefeitura já arrecadou 58,33% do Imposto Predial previsto e 105,92% do imposto territorial urbano que se somam sob a marca do IPTU. Juntos, já foram pagos pelos arcoverdenses um montante de R$ 1.250.989,73 nestes itens. Na outra ponta, o item  Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza já rendeu aos cofres da prefeitura de Arcoverde o montante de R$ 4.968.459,21

Na parte que trata das transferências constitucionais, especificamente do estado, destaca-se a referente a cota parte do IPVA, que já totaliza R$ 2.772.086,00. Frequentemente equipes do Detran estão em Arcoverde para fiscalizar veículos e a lei seca e terminam rendendo uma enxurrada de multas.

Por fim as transferências correntes, que são aquelas feitas pelos Governo Federal e Estado, já somam: R$ 79.476.791,74. Se por um lado a prefeitura reclama do governo que estaria cortando recursos, por outro os cofres municipais nunca viram tanto dinheiro vindo dos contribuintes. Recursos que até hoje não se traduziram em desenvolvimento, obras e trabalho. Se multiplicarmos esse valor pelos três anos da atual administração, seriam cerca de R$ 300 milhões arrecadados pela prefeitura de Arcoverde.

E o resultado? Negativo. Arcoverde perdeu cinco posições no Índice de Desenvolvimento Municipal da Firjan e amarga um prejuízo incalculável com uma usina de asfalto que existe há dois anos, já consumiu mais de R$ 2 milhões e só fez até agora 7 ruas que já eram pavimentadas. Na área de pavimentação, a prefeitura vai chegar ao final do seu governo com apenas uma cem ruas calçadas. Um número pífio diante da carência dos bairros mais afastados.