sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Assessores da Prefeitura de Arcoverde usam mutirões da dengue para fazer politicagem

               Depois de tirar de casa padres, pastores, empresários, representantes de entidades como OAB, Sindicatos e professores para fazer uma “mobilização” contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika sob a tutela de uma ação apartidária, sem cor e em defesa da cidade, a prefeitura de Arcoverde faz politicagem barata nos mutirões contra o famigerado mosquito.

Segundo a moradora do São Cristóvão, Yara Lisboa, junto com o mutirão que bate às portas das casas para combater os focos do mosquito, assessores do governo e donos de jornal bancados por recursos públicos utilizam o mesmo momento para distribuir um jornal direcionado para vender a “boa imagem” (bem desgastada) da prefeita do município em uma entrevista mal planejada pelos marqueteiros da passarinhada.

De acordo com a moradora, paralelo as equipes dos agentes de saúde era distribuído o jornal que exalta a prefeita e denigri a imagem de um deputado da terra com temas já resolvidos e colocados de forma incorreta. A falta de inteligência dos assessores revolucionários de marketing e comunicação da prefeitura coloca em xeque uma campanha que visava mobilizar a todos contra o mosquito Aedes aegypti por mera bajulação eleitoral. Mais uma vez se esqueceu a cidade, a população, em detrimento da manutenção do poder.


Será que era isso que o padre Adilson Simões pregou na reunião do Democrático, quando disse que a campanha contra o mosquito não tinha cor e nem partido? Será essa mobilização que os representantes da ACA e CDL defenderam no Democrático, acima da política? Era essa a campanha que pastores exaltavam nas falas do Democrático dizendo que a luta era acima de qualquer coisa, principalmente da política? Afinal, quer se combater o mosquito que vem atormentando e adoecendo a vida de milhares de arcoverdenses, por descaso oficial, ou tentar salvar um governo que dormiu no ponto e deixou Arcoverde nesta situação?