Depois
de tirar de casa padres, pastores, empresários, representantes de entidades
como OAB, Sindicatos e professores para fazer uma “mobilização” contra o
mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika sob a tutela de uma ação
apartidária, sem cor e em defesa da cidade, a prefeitura de Arcoverde faz
politicagem barata nos mutirões contra o famigerado mosquito.
Segundo
a moradora do São Cristóvão, Yara Lisboa, junto com o mutirão que bate às portas
das casas para combater os focos do mosquito, assessores do governo e donos de
jornal bancados por recursos públicos utilizam o mesmo momento para distribuir
um jornal direcionado para vender a “boa imagem” (bem desgastada) da prefeita do município em
uma entrevista mal planejada pelos marqueteiros da passarinhada.
De
acordo com a moradora, paralelo as equipes dos agentes de saúde era distribuído
o jornal que exalta a prefeita e denigri a imagem de um deputado da terra com temas já resolvidos e colocados de forma incorreta. A falta de
inteligência dos assessores revolucionários de marketing e comunicação da
prefeitura coloca em xeque uma campanha que visava mobilizar a todos contra o
mosquito Aedes aegypti por mera bajulação eleitoral. Mais uma vez se esqueceu a
cidade, a população, em detrimento da manutenção do poder.
Será
que era isso que o padre Adilson Simões pregou na reunião do Democrático,
quando disse que a campanha contra o mosquito não tinha cor e nem partido? Será
essa mobilização que os representantes da ACA e CDL defenderam no Democrático,
acima da política? Era essa a campanha que pastores exaltavam nas falas do
Democrático dizendo que a luta era acima de qualquer coisa, principalmente da
política? Afinal, quer se combater o mosquito que vem atormentando e adoecendo
a vida de milhares de arcoverdenses, por descaso oficial, ou tentar salvar um governo
que dormiu no ponto e deixou Arcoverde nesta situação?