A
economia gerada pelo programa de contingenciamento do Estado vem num momento de
menor arrecadação, repercutindo nos investimentos que caíram 74,5% até agosto,
em comparação com o mesmo período do ano passado.
De
acordo com os números de receita disponíveis no Portal da Transparência, até
agosto o Estado trabalhou com uma receita de R$ 16,548 bilhões (número não
consolidado), uma performance 3,9% menor do que a registrada no mesmo período
de 2014, quando a arrecadação foi de R$ 17,232 bilhões. Levando-se em consideração
a inflação de 12 meses (9,56%), até julho, medida pelo IPCA, a margem de
manobra do governo é ainda mais limitada.
As
receitas de capital, principalmente no quesito operações de crédito, foram as
que mais caíram, de R$ 1,184 bilhão no ano passado para R$ 326 milhões este ano
até agosto, uma queda de 72%. O governo federal, que vem fazendo o seu próprio
ajuste, endureceu a liberação de novas linhas de crédito para estados e
municípios. Com menos caixa, os gastos foram cortados.
O
resultado prático disso são obras inacabadas, como o Ramal da Copa, que deveria
ter sido entregue no ano passado. Serve para mostrar também que o Estado é
muito dependente de crédito para realizar os investimentos, já que não dispõe
de economia própria. Do JC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário