Fontes
palacianas, lá aonde o PSB bate-bola, no Palácio do Campo das Princesas,
revelam que o governo Paulo Câmara (PSB) começa a montar o quebra-cabeça da
sucessão municipal e a fazer levantamento para aferir a popularidade dos seus
prefeitos e prefeitas e dos adversários e adversárias, claro.
Pelo
menos cinco prefeitos conseguiram bater o recorde com mais de 80% de rejeição, em
média. Descendo para o Sertão, mas precisamente na Capital do Samba de Coco o
dilema do Governo está em não ter conseguido, isso desde o tempo de Eduardo
Campos quando convidou-o para integrar o governo, o apoio do ex-prefeito e
atual deputado federal Zeca Cavalcanti (PTB).
Nas
sondagens internas, o nome do deputado trabalhista apareceria como favorito na
disputa pela prefeitura, caso ele resolva colocar seu nome na urna eletrônica. A
atual prefeita viria bem atrás. Para alguns palacianos, o “tal” do Zeca aparece
como “imbatível”, mesmo com o governo dando a carga na atual prefeita. O problema
é justamente a carga, tá vazia, o cofre secou. O de lá.
Pra
contrabalancear, os governistas também já dão como certa e líquida a
candidatura de Eduíno Brito (PHS), o que afetaria ainda mais a candidatura a
reeleição da atual gestora, pois o rapaz tem lastro pra crescer em cima das falhas do governo. Por fim, ainda na base governista tem a
pré-candidatura do ex-deputado Israel Guerra (PC do B) que na noite desta quinta-feira (23) deu a largada em mais uma candidatura.,
Se
em 2012 a atual prefeita, e então candidata, andava em céu de brigadeiro, com
apoio de um prefeito que tinha cerca de 90% de aprovação e um nome leve, hoje
carrega o peso de uma gestão que não consegue dizer a que veio e isolada em
meio a um grupo meramente familiar. Mas ainda falta muito até lá, é melhor acompanhar o barulho do silêncio.
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