Desde
a última pesquisa feita pela FSB, em 27 de junho, Lula perdeu dois pontos
percentuais da intenção de votos e Bolsonaro, um ponto. A variação, no entanto,
está dentro da margem de erro prevista no levantamento anterior de dois pontos
percentuais.
A pesquisa, que entrevistou 2 mil pessoas por telefone entre sexta-feira (8/7) e domingo (10/7), tem taxa de confiança de 95% e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09292/2022.
Ciro Gomes (PDT) aparece com 9% das intenções de voto, seguido por Simone Tebet
(MDB) com 4% e André Janones (Avante), com 3%. Pablo Marçal (Pros), Felipe
D’Ávila (Novo) e Vera Lúcia (PSTU) registraram 1%, cada um. José Maria Eymael,
Sofia Manzano, Luciano Bivar e Leonardo Péricles não pontuaram. Outros 4%
afirmaram que não votariam em nenhum presidenciável, 2% afirmaram que irão
anular ou votar em branco e 2% disseram ainda não ter decidido.
O
levantamento foi realizado depois das últimas mudanças feitas pelo governo de
Bolsonaro, como as mudanças na proposta de emenda à Constituição (PEC) 1/2022,
conhecida como PEC das Bondades, que prevê o aumento do Auxílio Brasil para R$
600 e uma série de benefícios para outros setores de trabalhadores, e a queda
no preço dos combustíveis, movimentos ocorridos na última semana.
A intenção de votos de Bolsonaro na pesquisa estimulada mostra que a opinião
dos eleitores não mudou com o pequeno alívio econômico da última semana. Na
pesquisa espontânea, o presidente reúne menor apoio do que na estimulada: 30%
dos entrevistados o escolhem, ante a 40% que preferem o adversário petista.
No
entanto, a avaliação do governo federal demonstrou melhora. O índice de pessoas
que classificam a gestão Bolsonaro como ótima/boa subiu de 29% para 32%,
enquanto a opinião de que o governo é ruim/péssimo diminuiu de 50% para 47%. As
taxas são as melhores desde o início das pesquisas da FSB, em 21 de março.
Para
o sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa, Marcelo Tokarski, as medidas feitas
pelo governo ainda não refletiram vantagem na candidatura de Bolsonaro. “A
população está menos pessimista com a inflação e menos crítica ao governo, mas
isso ainda não parece ter sido suficiente para alterar o quadro eleitoral.
Resta saber se essa melhora continuará e, em caso positivo, se pode ou não
favorecer o Bolsonaro”, disse ao publicar a pesquisa.
Em
um eventual segundo turno entre o mandatário e o petista, Lula venceria as
eleições com 53% dos votos, contra 37% de Bolsonaro.
Maioria
dos eleitores de Lula e Bolsonaro afirmam que decisão de voto não mudará
Para
86% dos entrevistados que apoiam Bolsonaro, não há chance de mudança de voto
até o pleito, em outubro. Taxa semelhante ocorre entre os apoiadores de Lula:
84% afirmam que não há chance de votar em outro candidato.
No
entanto, uma porcentagem deixa aberto o caminho para mudança de pensamento: 15%
dos eleitores do petista dizem que podem votar em outro presidenciável, ante a
14% de Bolsonaro.
A
pesquisa mostra que, caso o voto seja mudado, Bolsonaro seria a terceira opção
dos eleitores (10%). Lula aparece como preferência na substituição (19%),
seguido por Ciro Gomes (17%). Outros 20% afirmam que não sabem em quem votarão
se mudarem de opinião.
Bolsonaro
também é o candidato que tem mais eleitores que dizem “não votar de jeito
nenhum” nas eleições de 2022: 58% não escolheriam o presidente. Ciro aparece em
segundo lugar entre os rejeitados (49%), seguido por Lula (44%).
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