Ontem,
a Justiça Federal negou o pedido da defesa para que Milton
Ribeiro fique preso em São Paulo e determinou a transferência
dele para Brasília. Segundo o advogado do ex-ministro, Daniel Bialski, a
PF alegou que não tinha recursos logísticos para fazer a transferência ontem, e
por isso ele continua em São Paulo.
Ribeiro
foi preso por volta das 7h, em Santos, onde voltou a morar desde que
deixou o governo, em março. Ele deve participar hoje de audiência de custódia
via videoconferência. A investigação apura denúncia de que os pastores Arilton
Moura e Gilmar Santos — também presos — cobravam propina para facilitar a
liberação de recursos do MEC para prefeituras.
O caso corre sob sigilo e não ficaram totalmente claras as motivações para a
decretação da prisão preventiva. O advogado do ex-ministro confirmou que a
mulher do antigo chefe do MEC, Myrian Ribeiro, recebeu R$ 60 mil de
uma pessoa ligada a Moura. O advogado, contudo, afirmou ao Globo que o depósito
é referente à venda de um carro e que não há “nada de errado”.
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