Segundo
o relato do prefeito de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga
(PSDB), ele foi procurado em abril do ano passado, quando estava
em Brasília para participar de um evento no MEC com a
presença do então ministro da pasta Milton Ribeiro e de diversos
prefeitos. Um grupo de 20 a 30 pessoas foi almoçar, sem a
presença do ministro, no restaurante Tia Zélia. Nesse local, Braga
disse que foi questionado pelo pastor Arilton Moura sobre quais seriam as demandas
do município.
O
pastor teria orientado o prefeito de Luis Domingues a pagar R$ 15
mil “para protocolar o pedido no MEC”. Além disso, após a liberação dos
recursos, Arilton Moura teria dito que o prefeito deveria lhe dar “1
quilo de ouro”.
"Ele
disse que tinha que ver a nossa demanda. De R$ 10 milhões ou mais, tinha que
dar R$ 15 mil para ele protocolar [no MEC]. E, na hora que o dinheiro já
estivesse empenhado, era para dar um tanto X. Para mim, como a minha região era
área de mineração, ele pediu um quilo de ouro", contou.
Diante do pedido, o prefeito acrescentou que não disse “nem que sim, nem que não" e foi almoçar. Segundo Braga, o pagamento não foi feito nem as demandas liberadas.
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