Em
suas redes sociais, Felix postou o resultado da brutal e covarde agressão
sofrida, com fotos de seu rosto machucado em várias partes por elementos que
não tiveram nomes divulgados.
O Coletivo
LGBTQIA+ Sertão Livre ressaltou que “Há várias formas de agredir alguém e antes
da agressão física, sofremos todas as outras. Somos agredidas quando somos
expulsas de nossas casas, quando somos excluidas nas escolas, quando nos negam
trabalho mesmo sendo capacitadas, quando viramos a piadinha do grupinho hetero
da mesa ao lado, quando somos metralhadas por olhares de condenação na rua,
quando somos impedidas de demonstrar qualquer afeto em público a quem amamos,
quando somos aliciadas com piadas na rua, quando não podemos ir e vir sem medo
de morrer”. E afirma que “A agressão física é a última arma usada pela
ignorância e estupidez humana. Quando uma pessoa LGBTQIA+ é agredida, tod@s nós
somos, porque é o triunfo da barbárie sobre o nosso direito fundamental de
existir”.
Já
o Partido dos Trabalhadores, disse esperar que os órgãos competentes
investiguem e punam dentro da Lei, os responsáveis por este ato violento e
cruel contra o jovem Félix. “Apesar do longo caminho que ainda precisa ser
trilhado, é inegável que a partir dos governos do PT, com Lula e Dilma no
planalto, os avanços foram significativos para a população LGBTQIAP+. Escutando
as demandas do movimento, políticas foram implementadas não apenas no âmbito
federal, como também nos estados e municípios...Compreendemos que a violência
sofrida se caracteriza como uma agressão à todo o Movimento LGBTQIAP+ de
Arcoverde, com total característica HOMOFÓBICA...Violência desse nível contra a
comunidade LGBTQIAP+ nasce não do acaso, mas do forte sentimento de desprezo
que parte da sociedade nutre por essa comunidade que, vistos como desiguais e
inferiores, os tornam alvos frequentes daqueles/as que se sentem superiores”.
A vereadora
Zirleide Monteiro (PTB) afirma que os crimes praticados contra LGBTQIA+,
conhecidos como crimes homofóbicos, pertencem à categoria dos crimes de ódio. “São
atos ilícitos ou tentativas de tais atos que incluem insultos, danos morais e
materiais, agressão física, às vezes chegando ao assassinato, praticados em
razão da raça, sexo, religião, orientação sexual, identidade de gênero ou etnia
da vítima...Nosso desagravo a violência contra Anderson e a toda e qualquer
pessoa que pense, aja ou tenha orientação sexual diferente. Ao mesmo tempo, nos
solidarizamos com Anderson, sua família, amigos e todos aqueles que diariamente
são vítimas do preconceito, da violência física, homofóbica, que tanto mal faz
a nossa sociedade”.
O prefeito
Wellington Maciel (MDB) ressaltou que “repudiamos veementemente atos desta
natureza, onde a homofobia é a motivação principal para práticas de agressões
físicas e violências psicológicas, o que pode ser enquadrado como crime de
racismo. Respeitar a orientação sexual de cada um é um dever de todos nós”.
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