“O
que me chama a atenção é que eu pedi que não apresentasse esse projeto de
resolução. Se era para aumentar que fosse feita na legislatura passada, como
mandava a lei orgânica do município. fizeram pior, deixaram passar o ano
todinho e no final do ano mudaram a Constituição do município para aumentar os
salários do prefeito e secretários”, afirmou.
Sobre
a decisão de aumentar os salários dos chamados cargos políticos, a parlamentar
socialista isentou o prefeito de culpa e afirmou que a proposta da resolução não
partiu dele. Se penitenciando por ter votado à favor, Célia sugeriu que o
prefeito Wellington Maciel não aceitasse o aumento.
Célia
considerou fato “grave” a criação de cargos comissionados de R$ 3.600,00 para R$
7 mil, o aumento secretários de R$ 6 mil para R$ 9 mil, aumentando mais de R$ 300
mil reais em despesas com cargos comissionados e ao mesmo tempo cortando mais
de R$ 100 mil de gratificações de servidores efetivos, concursados. Ela também criticou
a assessoria do prefeito
“Tem
tanta gente bajulando...Tô lembrando da síndrome do Governo Ruy de Barros
(ex-prefeito de Arcoverde já falecido). As mesmas pessoas que assustavam o
governo de Ruy estão assustando o governo de Wellington. Vamos dar empregos,
comida a quem tem fome, o povo está morrendo de fome. A periferia clama por
comida. Que ele (prefeito) faça o possível, que faça uma campanha contínua para
tentar diminuir a fome do povo da periferia. Não para parar o asfalto, tem
dinheiro pra isso, agora a fome, nós não podemos deixar o povo morrer de fome.
Faço um apelo de mãe, de avó. É preciso matar a fome do povo”, finalizou.
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