sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Célia: “o prefeito dizia que não queria salário, é muito fácil: é só ele não receber”

                        A vereadora Célia Galindo (PSB) disse na manhã desta sexta-feira (21) em entrevista ao jornalista João Ferreira, na Rádio Itapuama FM, que o reajuste dos salários do prefeito, vice e de secretários não é culpa do prefeito, mas sim da Câmara de Vereadores, da bancada do governo. Ela também falou que isso só foi possível porque atropelaram a Constituição do município, alterando uma lei que permitia tal reajuste somente na legislatura anterior.

“O que me chama a atenção é que eu pedi que não apresentasse esse projeto de resolução. Se era para aumentar que fosse feita na legislatura passada, como mandava a lei orgânica do município. fizeram pior, deixaram passar o ano todinho e no final do ano mudaram a Constituição do município para aumentar os salários do prefeito e secretários”, afirmou.

Sobre a decisão de aumentar os salários dos chamados cargos políticos, a parlamentar socialista isentou o prefeito de culpa e afirmou que a proposta da resolução não partiu dele. Se penitenciando por ter votado à favor, Célia sugeriu que o prefeito Wellington Maciel não aceitasse o aumento.

“Isso vai ser judicializado. ‘Mas tinha que mudar, é muito pouco’, defendia um advogado o aumento de salário. Mas porque aumentar, até porque o prefeito dizia que não queria salário. Dizem que é milionário. É muito fácil de resolver: é só ele não receber o aumento, o salário. Não posso culpar o prefeito, mas sim a câmara, a bancada do governo que apresentou essa resolução”, disse.

Célia considerou fato “grave” a criação de cargos comissionados de R$ 3.600,00 para R$ 7 mil, o aumento secretários de R$ 6 mil para R$ 9 mil, aumentando mais de R$ 300 mil reais em despesas com cargos comissionados e ao mesmo tempo cortando mais de R$ 100 mil de gratificações de servidores efetivos, concursados. Ela também criticou a assessoria do prefeito

“Tem tanta gente bajulando...Tô lembrando da síndrome do Governo Ruy de Barros (ex-prefeito de Arcoverde já falecido). As mesmas pessoas que assustavam o governo de Ruy estão assustando o governo de Wellington. Vamos dar empregos, comida a quem tem fome, o povo está morrendo de fome. A periferia clama por comida. Que ele (prefeito) faça o possível, que faça uma campanha contínua para tentar diminuir a fome do povo da periferia. Não para parar o asfalto, tem dinheiro pra isso, agora a fome, nós não podemos deixar o povo morrer de fome. Faço um apelo de mãe, de avó. É preciso matar a fome do povo”, finalizou.

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