quarta-feira, 6 de outubro de 2021

'Isso aqui não é CPI', diz juíza durante discussão em audiência do caso Henry

                        Briga entre defesa e Promotoria marcou nesta quarta-feira (6) o início da primeira audiência para ouvir 12 testemunhas de acusação no processo que apura a morte de Henry Borel, 4, no Rio de Janeiro. Segundo o tribunal, duas delas não compareceram.

Mônica Medeiros, mãe do menino, e o ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jarinho, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado pela morte do menino.

A audiência foi marcada por brigas entre a defesa de Mônica Medeiros, que estava no plenário, e o promotor do Ministério Público Fábio Vieira. Durante as discussões, a juíza Elizabeth Machado Louro precisou intervir em diversos momentos para acalmar os ânimos.

"Aqui não é CPI. A gente está aqui para ouvir testemunha. A parte pergunta e a testemunha responde", disse ela.

"Eu não tenho nada a ver com as briguinhas que vocês mantêm, mas isso aqui não vai virar circo e nem debate", afirmou a juíza.

Na volta do intervalo para o almoço, a magistrada disse que não pretendia comparar a CPI a um ambiente de baderna. "Os parlamentares estão certíssimos em discutir lá, porque parlamentar precisa falar a todo momento", disse ela. "Foi uma expressão que talvez tenha sido inábil."

Jairinho e Monique foram presos temporariamente em abril, um mês depois da morte do menino. Já no início de maio, o casal teve a prisão convertida em preventiva (sem prazo) e foi denunciado por homicídio triplamente qualificado.

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