“Está
faltando alimentos no CAPS AD III, localizado no bairro do São
Cristóvão. A unidade estaria encerrando suas atividades mais cedo e reduzindo a
permanência dos usuários da entidade por falta de alimentação. Esperamos que
isso seja resolvido, pois não se justifica tal situação diante de uma
prefeitura que diz ter 25 milhões de reais para fazer obras. Obras são
importantes, mas as pessoas, a vida delas, são muito mais”, afirmou.
O
CAPS AD III é o Ponto de Atenção do Componente da Atenção Especializada da Rede
de Atenção Psicossocial destinado a proporcionar a atenção integral e contínua
a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras
drogas, com funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os
dias da semana, inclusive finais de semana e feriados. Pelo visto esse
funcionamento está só na lei.
No
outro extremo, na Educação, a vereadora Zirleide Monteiro também cobrou do
prefeito Wellington Maciel a promessa feita na campanha eleitoral do “café da
manhã” para todos os alunos da rede municipal de ensino. Com a volta das aulas
presenciais, na quinta-feira passada o prefeito e comitiva marcaram a data com
um café da manhã recheado na Escola em Tempo Integral Ivany Bradley. Para a
parlamentar, o que tinha de sobra lá, faltou nas outras escolas, ao ler uma
mensagem de uma mãe de aluno que estuda em outra unidade de ensino do
município.
“O prefeito na campanha disse que nas
escolas teriam café da manhã. A escola que ele visitou tinha realmente esse
banquete! Mas nas demais infelizmente foi servido como " café da
manhã" ontem apenas um copo de suco (Sem nada. Apenas o suco) e hoje uma
fatia de melancia. Acho que isso não é café da manhã nem na família mais pobre.
O que eu não aguento é a que ele visita pra sair bonito no vídeo que está na
página da Educação está essa fartura toda e na realidade é outra bem diferente.
Nossos alunos não merecem”.
Ao
finalizar a leitura dessa mensagem da mãe de um aluno, a vereadora Zirleide
Monteiro disse que isso era “uma vergonha” para uma secretaria que passou mais
de um ano sem ofertar merenda as crianças devido a suspensão das aulas. “A onde
colocaram tanto dinheiro recebido da merenda?”, questionou.
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