O
estudo foi encomendado pelo Ministério da Saúde e é realizado por um consórcio
de instituições públicas, sob a liderança da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). Participam também a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Universidade Federal
Fluminense (UFF).
A
pesquisa foi feita por meio de questionário apresentado em visitas a cerca de
13 mil famílias, em 123 municípios brasileiros de 26 estados mais o Distrito
Federal, entre fevereiro de 2019 e março de 2020, totalizando 14.558 crianças
menores de 5 anos, residentes em 12.524 domicílios. As áreas urbanas
concentravam 96,2% dessas crianças. O coordenador-geral do Enani Gilberto Kac,
professor titular do Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ, disse à
Agência Brasil que o resultado é muito preocupante. “É incrível que você tenha
47% dos domicílios em insegurança alimentar e, dependendo de onde você estiver
se referindo, o problema é maior”.
Os
dados são inéditos no país e devem subsidiar políticas públicas que garantam a
saúde e a segurança alimentar e nutricional das crianças brasileiras. Os
resultados já foram entregues ao Ministério da Saúde em relatório técnico e
serão apresentados à comunidade científica dia 21 de setembro, em um seminário
online.
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