“Nós
temos hoje 1,3 milhão crianças com deficiência que estudam na escola pública.
Desse total, 12% têm um grau de deficiência que é impossível a convivência. O
que o nosso governo fez: ao invés de jogá-los dentro de uma sala de aula pelo
‘inclusivismo’, nós estamos criando salas especiais para que essas crianças
possam receber o tratamento que merecem e precisam. Nesse sentido, elas
[crianças] se atrapalham muito. Nem ela ouve nem o outro entende”
afirmou.
A
declaração foi feita durante a cerimônia de reabertura do Museu do Homem do
Nordeste, da Fundação Joaquim Nabuco, na Zona Norte do Recife.
Após
as falas do ministro no dia 9 de julho, o prefeito do Recife João Campos (PSB),
criticou o político nas redes sociais.
“Como
gestor público, militante da causa e irmão de uma pessoa com deficiência,
repudio inteiramente a fala preconceituosa, detestável e descabida do ministro
da Educação sobre alunos com deficiência. É de uma ignorância brutal dizer que
eles “atrapalham” os demais alunos sem a mesma condição quando colocados na
mesma sala de aula. Já estou em contato com a bancada do PSB na Câmara Federal
para que se encaminhe um requerimento de convocação ao ministro”, declarou o
gestor municipal.
O
Senador e ex-jogador de futebol, Romario Faria (PL), também criticou Milton
Ribeiro. Ele é pai de uma menina de 15 anos que tem síndrome de Down.
“Além de uma demonstração evidente de total incapacidade para ocupar o cargo que tem, a fala do Ministro revela um odioso e ultrapassado preconceito em relação às crianças com deficiência. Definitivamente uma coisa que jamais imaginaríamos ocorrer com a mais alta autoridade pública educacional de nosso País. Sr. ministro, deselegância, imbecilidade e idiotice é o que o Sr. vem fazendo com a educação do nosso País. Toma vergonha na cara”, publicou. Do DP
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