segunda-feira, 5 de julho de 2021

São Paulo registra primeiro caso da variante delta de Covid-19

                      A cidade de São Paulo registrou o primeiro caso da variante delta de Covid-19, originária da Índia, nesta segunda-feira (5). Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o paciente é um homem de 45 anos que está sendo monitorado pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da região em que mora.

Além dele, outras três pessoas da família (mulher, enteado e filho) estão sendo acompanhadas pelas equipes de saúde da UBS local.

A variante delta foi identificada no Brasil há cerca de um mês e já é responsável por pelo menos duas mortes no país. Ela tem se tornado a cepa dominante em todo o mundo, segundo a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan.

Desde abril, em parceria com o governo, o município tem encaminhado parte das amostras de exames RT-PCR positivos ao Instituto Butantan para que seja realizada uma análise genômica, que identifique as cepas circulantes no momento na cidade. Foi por meio desta iniciativa que foi identificado o primeiro caso positivo para esta variante na capital.

O monitoramento das cepas é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 250 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético.

Além dessa ação de monitoramento, a secretaria também fechou acordo de estudo de variantes (cerca de 300 amostras) com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz, que fazem a vigilância com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade.

Desde o início da pandemia, até 26 de junho, foram monitoradas 2.095.654 pessoas pela rede de atenção básica da capital.

O primeiro caso da variante delta no estado de São Paulo foi identificado em um passageiro de 32 anos que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, em 22 de maio, e seguiu para o Rio de Janeiro. Ele é de Campos dos Goytacazes, no Rio, e o diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz.

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