Na ocasião, Neves apresentou parecer pela regularidade na compra de 500 respiradores feita pela Prefeitura do Recife em abril de 2020 à microempreendedora Juvanete Barreto Freire.
O
caso foi alvo de investigação da Polícia Federal no âmbito da operação Apneia e
ocorreu no último ano da gestão do então prefeito Geraldo Julio (PSB). Neves
não viu ilegalidade nas dispensas emergenciais, bem como nas condutas do
ex-secretário municipal de Saúde Jailson Correia e do ex-diretor Felipe Soares
Bittencourt. Os recursos utilizados para a aquisição dos equipamentos, que nem
sequer tinham o aval da Anvisa, foram oriundos do Governo Federal para combate
ao novo coronavírus.
Por
esse motivo, a CPI da Covid-19 aprovou um requerimento para ter acesso a provas
colhidas na operação Apneia. Na petição apresentada ao MPCO, Rômulo Bittencourt
alega que o conselheiro Carlos Neves trabalhou como advogado para o PSB e
para o ex-prefeito Geraldo Julio entre 2016 e 2019.
A
representação também anexa uma procuração assinada pelo próprio Geraldo Julio
outorgando poderes ao conselheiro para representá-lo em ações judiciais. Caso
seja constatada a suspeição ou o impedimento do conselheiro para julgar este
processo, os autores da peça pedem que o órgão tome as medidas legais cabíveis. Do blog do Magno Martins.
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