Na
Unidade de Terapia Intensiva – UTI do Hospital Regional tem hoje 30 pacientes,
com 100% da ocupação, sendo que 13 desses são de Arcoverde. Outros 04 pacientes
estão em isolamento e 06 na ala respiratória. Por sua vez, a enfermaria do
Regional estaria lotada com pacientes de várias cidades, o que vem preocupando
ainda mais as equipes de saúde. No Hospital de Campanha, que funciona na UPA
Dia Dr. José Cavalcanti Alves, mais de 50% dos leitos estão ocupados.
A
disseminação mais rápida do vírus, provavelmente provocada pelas novas
variantes, vem preocupando as autoridades médicas e colocando o sistema de
saúde do município em alerta.
Sem
muito controle, os finais de semana têm se tornando o principal foco de
disseminação da Covid-19 devido as reuniões, encontros e eventos clandestinos
que reúnem dezenas de pessoas. Por sua vez, a volta dos pagamentos do auxílio
emergencial por parte do Governo Federal e agora do município, deve levar ainda
mais pessoas para as ruas centrais da cidade.
Informações
extraoficiais, indicam que medidas mais restritivas podem ser adotadas para
frear o número de casos e combater as aglomerações que estão ocorrendo à
revelia dos órgãos de fiscalização.
As
autoridades médicas alertam para que se redobrem os cuidados: lavar bem as mãos
com água e sabão, manter o distanciamento social, usar álcool em gel e
principalmente usar a máscara de forma correta. “Não é hora de fazer festas,
comemorações ou achar que tudo está normal porque a vacina já chegou. O vírus e
suas variantes estão circulando e provocando perdas de pessoas conhecidas,
amigas. É preciso que cada um faça sua parte para se proteger e proteger os
outros”, alerta um profissional de saúde.
A
deficiência da vacinação é outro problema que vem permitindo a evolução do
vírus e dos casos da Covid-19. Até hoje, Arcoverde só vacinou 12.479 pessoas
com a primeira dose, o que corresponde a 16,68% da população, com base nos
dados do IBGE 2020, que estima 74.822 habitantes residentes no município.
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