O médico
intensivista Arthur Milach, coordenador da UTI-Covid do Hospital de Referência
Unidade Boa Viagem Covid-19 e do Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, ambos
no Recife, afirmou que, sem sedação, alguns pacientes terminam acordando.
O
médico explicou que, quando acaba um certo tipo de sedativo, os hospitais
algumas vezes levam de 48 a 72 horas para conseguir novas remessas.
A
escassez de medicamentos, segundo o médico, também termina sobrecarregando os
profissionais de saúde que trabalham na linha de frente da Covid-19.
"As
equipes de enfermagem estão bastante treinadas e ficam próximas dos pacientes,
monitorando para que não aconteça uma desintubação. Nesse momento, não é apenas
o cansaço que conta, tem também o estresse. A gente precisa ficar a cada
momento mais vigilante", relatou Milach.
A taxa de ocupação de leitos de UTI em Pernambuco, na quarta-feira (7), estava em 97% na rede estadual e de 90% na rede privada. O médico intensivista Marçal Paiva Junior afirmou que os profissionais da área de saúde já imaginavam que a escassez de sedativos aconteceria por conta da alta no número de casos. Do G1PE
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