No trimestre encerrado em janeiro, o desemprego estava em 14,2%. No trimestre
imediatamente anterior (setembro-novembro), estava em 14,1%. Um ano atrás, era
de 11,6%.
A
população ocupada (85,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao
trimestre móvel anterior. Em um ano de pandemia, houve redução de 7,8 milhões
de postos de trabalho, segundo o IBGE.
O
recorde da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua), para todos os trimestres do ano, são os 14,6% registrados
no período de julho a setembro de 2020.
Em
relação ao trimestre encerrado em novembro, são 400 mil desempregados a mais.
Em um ano, são 2,1 milhões de pessoas a mais procurando emprego.
Considerando
a relação de emprego, o número de pessoas com carteira assinada no setor
privado (excluindo domésticos) ficou em 29,7 milhões de pessoas em relação ao
trimestre anterior. Em um ano, são 3,9 milhões de pessoas a menos.
O
número de empregados sem carteira (9,8 milhões de pessoas) também ficou estável
no trimestre, mas com perda de 1,8 milhão de vagas em um ano.
O
número de trabalhadores por conta própria é de 23,7 milhões. São 716 mil de
pessoas a mais na comparação trimestral, mas uma perda de 824 mil ocupações em
relação ao mesmo período de 2020. A taxa de informalidade subiu de 39,1% para
39,6% no trimestre.
"Não
houve, nesse trimestre, uma geração significativa de postos de trabalho, o que
também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas
ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa
como o comércio, a indústria e alojamentos e alimentação", afirma a
analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
"O
trimestre volta a repetir a preponderância do trabalho informal, reforçando
movimentos que já vimos em outras divulgações, a importância do trabalhador por
conta própria para a manutenção da ocupação."
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