Para
tentar se livrar da bronca em que se meteu, o prefeito cassado, seu vice e
também a ex-prefeita Madalena Britto (PSB), todos condenados ainda a oito anos
de suspensão dos direitos políticos, contrataram nada menos do que 40 advogados
de várias partes do País. São 13 advogados de Brasília-DF, 01 de Minas Gerais,
01 do Paraná, 01 de Rio Grande do Norte e 24 de Pernambuco que estarão
representando a Coligação União por Arcoverde. A banca de advogados demonstra o poderio econômico do grupo político; coincidentemente um dos motivos da cassação da chapa foi exatamente o abuso do poder econômico. Abaixo os contratados para tentar garantir no poder o grupo político que tinha à frente a ex-prefeita.
Do outro lado do julgamento, representando a coligação denunciante, Muda Arcoverde, estão 10% desse total: 04 advogados, todos de Arcoverde: Rivaldo Leal de Melo, Edimir de Barros Filho, Patricia Cordeiro Brayner e Paula Denise Alencar de Carvalho. Os quatro conseguiram com que o TRE-PE cassasse a chapa de Wellington da LW (MDB) e Delegado Israel (PP) por abuso de poder político e econômico e ainda suspendesse o direito político dos dois, e também da ex-prefeita Madalena Britto (PSB), por oito anos, a partir de provas comprovadas e acatadas, seis delas, pelo TRE.
Na
semana passada, o Procurador Geral Eleitoral de Pernambuco, Dr. Wellington
Saraiva, em parecer proferido no dia 17 de março, opinou pela rejeição dos
recursos (embargos) apresentados pela ex-prefeita Madalena Britto (PSB) e o
Prefeito e Vice cassados de Arcoverde, Wellington da LW (MDB) e Delegado Israel
(PP) contra a cassação da chapa.
Segundo o Procurador, o acórdão proferido pelo Tribunal Regional Eleitoral por sete votos a zero, analisou a questão de forma completa e bem reconheceu os ilícitos cometidos nas eleições municipais de Arcoverde, condenando os três políticos por seis práticas eleitorais irregulares. O Ministério Público ressaltou ainda que o voto do relator, Desembargador Eleitoral Rodrigo Beltrão, que confirmou a sentença do Juiz Draulternani Pantaleão, da 57° Zona Eleitoral de Arcoverde, observou com exatidão a prova produzida no processo que demonstraram os abusos de poder político e econômico realizados em Arcoverde nas eleições de 2020. Confirmando a sentença de cassação, os políticos ainda tem direito ao recurso especial no TSE.
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