No
julgamento, a Quinta Turma rejeitou recurso da defesa de Flávio Bolsonaro, que
apontou irregularidades na comunicação feita pelo Coaf sobre movimentações
financeiras "atípicas" no gabinete do senador.
No
mesmo julgamento, os ministros também rejeitaram outro recurso da defesa, que
pedia a declaração de nulidade das decisões da primeira instância no caso das
rachadinhas.
Com
o novo entendimento sobre o Coaf, os investigadores não precisam retomar o caso
da estaca zero.
A
decisão pode dar um novo fôlego às investigações. Isso porque no mês passado
a Quinta Turma determinou a anulação das quebras de sigilo fiscal e
bancário do senador, o que, na prática, invalidou a denúncia oferecida
pelo Ministério Público — a Procuradoria-Geral da República recorreu dessa
decisão.
O
MP acusa Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, de
envolvimento em um desvio de mais de R$ 6 milhões dos cofres da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A
maioria dos ministros da Quinta Turma seguiu o voto do relator, ministro Félix
Fischer, e considerou legais os atos praticados pelo Coaf no compartilhamento
com o MP do Rio.
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