O
ofício foi protocolado nessa quarta-feira (13) e cita Acre, Bahia, Espírito
Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Santa Catarina, além de Pernambuco. A
informação de falta dos insumos dita pelo Governo Federal, no entanto, é
contestada pelo Governo de Pernambuco.
Em
nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) alegou que o quantitativo de
seringas e agulhas do Estado é "mais do que suficiente para a imunização
dos grupos prioritários" - trabalhadores da saúde, idosos e moradores de
terras indígenas.
"Apesar
de o fornecimento do imunizante e dos insumos para aplicação serem de
responsabilidade do Governo Federal, o Governo de Pernambuco antecipou a compra
de seringas e dispõe de 3,9 milhões de unidades em estoque", diz o texto
do comunicado da SES-PE.
O
Estado ainda ressalta que vai receber mais 2,8 milhões de seringas até o fim de
janeiro e outras 7,5 milhões já foram adquiridas e devem chegar até o fim de
fevereiro, totalizando 14,2 milhões de unidades.
Pernambuco
tem, atualmente, segundo o Governo do Estado, 1.537.126 seringas e agulhas
aptas para vacinar os grupos prioritários na primeira fase da campanha, que
deve começar na próxima semana. Os insumos começaram a ser repassados pelo
Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) às 12 Gerências Regionais de Saúde
(Geres) na terça-feira (12). A entrega deve ser finalizada nesta sexta-feira
(15).
De
acordo com o documento do ministério, caso todas as vacinas adquiridas ficassem
disponíveis até o fim de janeiro, os estados citados com estoques insuficientes
poderiam ter dificuldades para efetivar a aplicação das doses nos grupos
prioritários.
O
Ministério da Saúde diz que a responsabilidade pela compra dos insumos é de
cada estado e que não há estoque suficiente para a campanha de vacinação por
parte da pasta.
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