quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Ministério diz que Pernambuco não tem seringas para vacinar grupo prioritário

                  Em documento assinado pelo ministro Eduardo Pazuello e encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde informou que Pernambuco e outros seis estados não têm estoque suficiente de seringas e agulhas para o início da campanha de vacinação contra a Covid-19. 

O ofício foi protocolado nessa quarta-feira (13) e cita Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Santa Catarina, além de Pernambuco. A informação de falta dos insumos dita pelo Governo Federal, no entanto, é contestada pelo Governo de Pernambuco.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) alegou que o quantitativo de seringas e agulhas do Estado é "mais do que suficiente para a imunização dos grupos prioritários" - trabalhadores da saúde, idosos e moradores de terras indígenas.

"Apesar de o fornecimento do imunizante e dos insumos para aplicação serem de responsabilidade do Governo Federal, o Governo de Pernambuco antecipou a compra de seringas e dispõe de 3,9 milhões de unidades em estoque", diz o texto do comunicado da SES-PE.

O Estado ainda ressalta que vai receber mais 2,8 milhões de seringas até o fim de janeiro e outras 7,5 milhões já foram adquiridas e devem chegar até o fim de fevereiro, totalizando 14,2 milhões de unidades.

Pernambuco tem, atualmente, segundo o Governo do Estado, 1.537.126 seringas e agulhas aptas para vacinar os grupos prioritários na primeira fase da campanha, que deve começar na próxima semana. Os insumos começaram a ser repassados pelo Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) na terça-feira (12). A entrega deve ser finalizada nesta sexta-feira (15).

De acordo com o documento do ministério, caso todas as vacinas adquiridas ficassem disponíveis até o fim de janeiro, os estados citados com estoques insuficientes poderiam ter dificuldades para efetivar a aplicação das doses nos grupos prioritários.

O Ministério da Saúde diz que a responsabilidade pela compra dos insumos é de cada estado e que não há estoque suficiente para a campanha de vacinação por parte da pasta.

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