A
medida estava em estudo como forma de compensar o fim do auxílio emergencial,
programa por meio do qual o governo injetou R$ 254 bilhões na economia,
desembolsando recursos para 66,4 milhões de pessoas. A ideia é que os
pagamentos comecem entre fevereiro e março.
A
iniciativa é tida como viável pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, porque
não tem custo fiscal: os recursos já estavam previstos no orçamento e serão
apenas desembolsados com antecedência.
A
equipe econômica acredita que, com isso, será possível observar a reação ao que
é definido internamente como "desmame" do auxílio emergencial. Outras
medidas estão em estudo, como a reformulação ou ampliação do Bolsa Família.
Elas
não resolvem, no entanto, o problema de milhares de pessoas que estão deixando
de receber o auxílio e que podem ter dificuldade para encontrar emprego em uma
economia desacelerada.
O
Ministério da Economia, por isso, deve insistir com a ideia da aprovação da
Carteira Verde e Amarela, que reduz custo de contratação de funcionários
jovens. A proposta, no entanto, é polêmica e a primeira tentativa de aprová-la
no Congresso fracassou.
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