Mônica
foi voluntária da terceira fase dos testes clínicos da CoronaVac realizados no
país e tinha recebido placebo. "Fui muito criticada. Eu recebia piadinhas,
memes, mas não dei sequer importância. Me falaram que eu era cobaia de uma
pesquisa de vacina".
A
enfermeira faz parte do grupo de risco para a doença, e atua na linha de frente
contra Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Ela mora em
Itaquera, na Zona Leste.
Mônica
atuou como auxiliar de enfermagem por 26 anos, e se graduou em Enfermagem aos
47 anos. Viúva, ela mora com o filho, de 30 anos, e cuida da mãe, que aos 72
anos vive sozinha em outra casa.
O
segundo a ser vacinado foi o enfermeiro Wilson Paes de Pádua, de 57 anos, do
hospital Vila Penteado, na Zona Norte. “Estou muito feliz, acho que nós temos
que lutar pela vacina, lutar pela ciência, para melhorar a saúde e sair dessa
pandemia. Me sinto muito orgulhoso e feliz desse momento”.
Ele
contou que perdeu colegas e foi infectado pela Covid-19 em junho, enquanto
atuava na linha de frente da pandemia. “Pensei que ia morrer, tinha momentos
que rezei para Deus pensando que estava partindo”.
A
terceira pessoa a ser vacinada no Brasil é a médica geriatra Fabiana Fonseca,
médica pediatra do hospital Padre Bento, em Guarulhos.
No
evento, foi vacinada a primeira indígena do país. Vanusa Kaimbé, de 50 anos, é
técnica de enfermagem e assistente social, presidente do conselho dos indígenas
kaimbe do estado de São Paulo. Ela vive na "aldeia Kaimbé filhos da
terra", em Guarulhos.
O
mais velho a ser vacinado neste domingo foi o doutor Almir Ferreira de Andrade,
de 79 anos. Ele é diretor da emergência da neurocirurgia do Hospital das
Clínicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário