A
remuneração mensal era de cerca de R$ 76 mil. Segundo a pasta, cerca de R$ 1
milhão foi destinado a pagamentos “sob suspeita”. O valor líquido que era
desviado da Assistência Social contabiliza-se em R$ 912 mil ao ano. Com os
encargos, pode passar de R$ 1 milhão o prejuízo aos cofres públicos.
Os
contratos e cargos serão reduzidos e esse valor terá destino. “Será convertido
em benefícios para a população belo-jardinense. Vamos fazer um plano de ação
junto a prefeitura, avaliando as necessidades mais urgentes para destinar”,
garantiu o secretário.
Houve
ainda um problema para obter a senha que dá acesso ao sistema do programa do
Governo Federal, o Bolsa Família, o que está causando transtornos para as
famílias mais carentes e dificultando o trabalho da nova gestão. Ricardo Nunes,
diretor de programas sociais, informou que já está a postos para sanar o
problema e que recorrerá aos órgãos competentes para solucionar o caso.
Segundo Ricardo, a equipe da secretaria precisou criar um plano B para não deixar as famílias que dependem do programa desamparadas. “A partir de quarta-feira (06), iremos dar início ao cadastramento e atualização do programa Bolsa Família, aos que precisarem. Faremos de forma manual, com formulário próprio e quando conseguirmos acesso ao sistema, lançaremos as informações nele”, disse.
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