Publicado
nesta quarta-feira (2), o texto ainda revoga a permissão para que as atividades
on-line contem como dias letivos, o que é autorizado até dezembro de 2020.
Os
reitores afirmam que a pandemia deve estar controlada, havendo segurança para
garantir que não haja aumento na transmissão do novo coronavírus.
"A
Universidade de Brasília reitera que não colocará em risco a saúde de sua
comunidade", afirmou a instituição, em nota.
"Acho
que nós estamos vivendo claramente uma segunda onda", afirma Wagner
Carvalho, vice-reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC). "Não é
possível a gente colocar em risco toda a nossa comunidade."
A
União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) também
se manifestaram contra a portaria do MEC. Em comunicado conjunto, as entidades
afirmam que a portaria é uma "atitude irresponsável, equivocada e que
atenta contra a vida do povo brasileiro."
"A
retomada de atividades presenciais significaria uma verdadeira migração de
milhões de estudantes, que em grande parte se encontram em regiões e/ou
municípios distantes de seu local de estudo. Somado à circulação cotidiana em
ambientes fechados nos campi e prédios das universidades, os riscos de
contaminação e proliferação do vírus são altíssimos", diz o texto.
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