A
tentativa do presidente é encontrar uma alternativa para rivalizar com Rodrigo
Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara, sem a necessidade de fazer
concessões no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios.
O
principal receio de Bolsonaro é que Maia decida disputar a reeleição, caso
o Supremo Tribunal Federal (STF) permita a sua candidatura. De acordo
com a Constituição Federal, as reeleições na Câmara e no Senado não são
permitidas dentro da mesma legislatura, mas um julgamento no STF pode abrir uma
porta para que isso aconteça.
Em
conversas na semana passada com assessores palacianos, o Bolsonaro avaliou
nomes, inclusive da equipe ministerial, que poderiam agregar mais apoios na
disputa legislativa na Câmara.
De
acordo com informações do jornal Folha de São Paulo , foram
defendidos ao presidente os nomes dos ministros Fábio Faria (Comunicações) e
Tereza Cristina (Agricultura). Os dois têm mandato parlamentar e estão
licenciados. Faria é do PSD e Cristina é do DEM.
Além
deles, auxiliares palacianos citam um eventual apoio ao presidente nacional do
MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP). Hoje ele está no grupo de
Maia. O parlamentar tem uma boa relação com o ministro Luiz Eduardo Ramos, que
comanda a Secretaria de Governo.
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