No
despacho, do dia 25 de novembro, o delegado manda arquivar a ocorrência por
considerar “a inexistência de elementos informativos mínimo para a instauração
de inquérito policial”. Além de determinar o arquivamento, o delegado ainda
manda devolver ao Sr. Gleyson Rogério Martins de Oliveira tudo o que foi
apreendido: santinhos, dinheiro e a arma (pistola).
O fato
ocorreu a 01h40 da madrugada do dia 15, dia da eleição, quando o tal cidadão,
que é servidor do Estado da Paraíba, a onde exerce a função de policial penal,
foi interceptado por uma patrulha da polícia militar de Arcoverde. No veículo,
um Ford Fusion, estavam Gleyson e Luiz Carlos Moraes Cavalcante, que disse ser
apenas acompanhante. Ao abordar o veículo, a polícia encontrou a pistola ponto
40 na cintura do agente penal, 800 santinhos do candidato Wellington da LW e R4
3.200,00 (três mil e duzentos reais).
Passados
dez dias da eleição, o delegado Raphael Henrique considerou, apesar de todo o
material apreendido e do acusado nem sequer morar em Arcoverde ou mesmo votar
no município e estar circulando em plena madrugada pela cidade, que não haveria motivos para instaurar inquérito. Só lembrando:
o agente penal da Paraíba trazia consigo 800 santinhos do candidato Wellington
da LW, R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais) e andava com uma pistola calibre 40 pertencente a Secretaria
de Estado de Administração Penitenciária da Paraíba. Para o delegado, nada
disso representa “elementos mínimos para instauração de inquérito”.
Diante da decisão do delegado, o ex-candidato a prefeito Zeca Cavalcanti (PTB) foi à Corregedoria de Polícia e ao Ministério Público pedir providências para que as investigações prossigam.
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