Em
entrevista ao Portal Uol, João Campos afirmou que o PT tem dificuldades em
fazer aliança e que haverá um debate nacional sobre o papel
dos partidos progressistas nas próximas eleições. "Ele (o PT), às
vezes, coloca um projeto hegemônico à frente da capacidade da aliança
com os demais conjuntos. Essa conversa vamos ter no âmbito nacional, eu faço
parte da Executiva nacional do nosso partido e vamos fazer uma discussão. No
meio de uma crise social, sanitária como essa, os partidos têm que ter
capacidade de diálogo e entender qual o melhor caminho a ser construído para o
Brasil. a conveniência do País tem que estar na frente da conveniência
de cada partido", disse.
Durante
a campanha, o movimento tinha o objetivo de conquistar o voto anti-PT, mas
o parlamentar garante que a promessa será efetivada nas suas indicações para o
secretariado municipal.
Apesar
do rompimento na Capital, o PT ainda ocupa cargos no Governo do Estado. A
legenda ocupa a Secretaria de Agricultura, o Iterpe, EPTI e o IPA. Espaços
cobiçados por siglas aliadas. Durante a coletiva da vitória de João Campos, o
governador Paulo Câmara (PSB) confirmou que o assunto será colocado à mesa e o
presidente estadual do PT também não descartou um rompimento definitivo com o
antigo aliado.
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